ALTERAÇÕES FÍSICAS E BIOLÓGICAS DE UM EUTRUSTOX (LATOSSOLO) SOB PLANTIO DIRETO E PREPARO CONVENCIONAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Autores/as

  • Cleiton Fernando Barbosa Brito Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil http://orcid.org/0000-0001-9423-4980
  • Varley Andrade Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil
  • Natanael Pereira da Silva Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.
  • Stephanie Simões Braga Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.
  • Fernando Lopes Godinho Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.
  • Marcos Koiti Kondo Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.
  • Arley Figueiredo Portugal Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA Milho e Sorgo)
  • Michele Xavier Vieira Megda Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.

Palabras clave:

Manejo do solo, plantio direto, sustentabilidade

Resumen

A sustentabilidade dos sistemas de plantio direto e preparo convencional do solo em regiões semiáridas deve considerar as variações dos atributos do solo ao longo do tempo. Assim, objetivou-se avaliar as alterações nos atributos físicos e biológicos de um Typic Eutrustox (Latossolo) sob diferentes usos (plantio direto, preparo convencional e mata nativa) na região semiárida. O experimento foi realizado em unidades com 18 x 18 m dentro de sistema de plantio direto (SPD), preparo convencional (SPC) e mata nativa (MN). Para cada uso determinou-se a densidade de partículas, densidade do solo, porosidade, resistência à penetração, respiração microbiana e carbono orgânico nas profundidades 0,00-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m. O SPD e SPC alteram os atributos físicos do solo superficial em relação à MN, com maior compactação na camada arável do SPC. O solo sob MN, além das vantagens físicas, também possui atributos biológicos superiores ao SPD e SPC em todas as profundidades avaliadas. O SPD é o uso mais próximo das condições de MN em relação à qualidade biológica, representada pela respiração microbiana. Após nove anos de implantação do SPD e SPC, destaca-se a necessidade de aporte contínuo de matéria orgânica para manutenção das vantagens do SPD em relação ao SPC nas condições do semiárido.

Biografía del autor/a

Cleiton Fernando Barbosa Brito, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil

Estudante de pós-graduação no curso de Doutorado em Produção Vegetal no Semiárido pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Possui Mestrado Profissional stricto sensu em Produção Vegetal no Semiárido (2016) e Graduação em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano campus Guanambi-BA (2015). Possui ensino médio pelo Colégio Estadual Antônio Figueiredo em Ibiassucê-BA (2008). Durante o período de 05/2017 a 09/2017 atuou como Professor Substituto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Itapetinga, onde ministrou as disciplinas de Manejo de pastagens e Agricultura I e II. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo, Adubação, Irrigação e Grandes Culturas atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de irrigação, adubação e culturas adaptadas ao semiárido.

Varley Andrade Fonseca, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil

Estudante de Pós-Graduação do Curso Doutorado Stricto sensu em Produção Vegetal no Semiárido pela Universidade Estadual de Montes Claros, possui Mestrado Profissional em Produção Vegetal no Semiárido, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (2017), possui graduação em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (2015), tem experiência na área de Fitotecnia, com ênfase em produção e manejo de culturas adaptadas as condições semiáridas.

Natanael Pereira da Silva, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.

Graduado em Agronomia pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. Mestrando em Produção Vegetal no Semiárido pela mesma.

Stephanie Simões Braga, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.

Engenheira Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é mestranda em Produção Vegetal no Semiárido com ênfase em Manejo e Conservação dos Solos e Água, na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) .

Fernando Lopes Godinho, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.

Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Minas Gerais campus Montes Claros, Brasil(2016) Coordenador Geral Adjunto do Crea Júnior Núcleo Montes Claros , Brasil.

Marcos Koiti Kondo, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (1995), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (1998) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (2003). É  Professor de Educação Superior da Universidade Estadual de Montes Claros desde 2003. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Física do Solo e Manejo e Conservação do Solo e da Água, atuando principalmente nos seguintes temas: compactação do solo, compressibilidade e pressão de preconsolidação do solo, mecânica do solo, manejo do solo sob pastagem, manejo e conservação do solo e da água, geoestatística, mapeamento de atributos do solo e reúso agrícola de efluentes. Também é consultor na área florestal, desenvolvendo trabalhos relacionados a técnicas de cultivo, manejo e adubação de espécies florestais. Bolsista BIPDT FAPEMIG (Bolsa de Incentivo à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico).

Arley Figueiredo Portugal, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA Milho e Sorgo)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado (2005) e doutrorado (2009) em solos e nutrição de plantas pela Universidade Federal de Viçosa. Atuou como professor de Solos da Universidade Estadual de Goias (UEG) e das Faculdades Integradas de Mineiros (FIMES), sendo que na última foi também coordenador de pesquisa e pós-graduação. Atualmente trabalha na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA Milho e Sorgo) como Supervisor da Fazenda Experimental do Gorutuba, e atua como professor na Faculdade Promove de Janaúba e Faculdade Vale do Gorutuba (FAVAG). Também é professor colaborador no programa de mestrado em produção vegetal no semiárido da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Tem experiência em ciência do solo e nutrição de plantas, com ênfase em fertilidade e manejo e conservação do solo, exercendo atividades principalmente nos seguintes temas: aproveitamento de resíduos orgânicos no setor agrícola e impactos ambientais, alterações físicas, químicas e biológicas do solo pelo uso agrícola.

Michele Xavier Vieira Megda, Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, campus Janaúba-MG, Brasil.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (2007), mestrado (2009) e Doutorado (2013) em Ciências, na área de concentração: Solos e Nutrição de Plantas pela ESALQ/USP com período sanduíche na Universidade de Illinois - EUA. Concluiu o pós-doutorado em 2015 pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP, tendo sido bolsista CNPq. Atualmente é Professora da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES (Departamento de Ciências Agrárias), das disciplinas de Fertilidade do Solo; Microbiologia do Solo e; Gênese, Morfologia e Classificação do Solo; atuando também como docente no Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal no Semiárido.

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Publicado

30-12-2018

Cómo citar

Brito, C. F. B., Fonseca, V. A., Silva, N. P. da, Braga, S. S., Godinho, F. L., Kondo, M. K., … Megda, M. X. V. (2018). ALTERAÇÕES FÍSICAS E BIOLÓGICAS DE UM EUTRUSTOX (LATOSSOLO) SOB PLANTIO DIRETO E PREPARO CONVENCIONAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. Ciencia Del Suelo, 36(2). Recuperado a partir de https://ojs.suelos.org.ar/index.php/cds/article/view/417

Número

Sección

Física, Química y Físico-química de los Suelos